Fico quase só: acompanha-me, apenas, o ódio visceral que nasce da certeza da minha incapacidade de ser feliz, de construir a minha felicidade. Busco fugas desesperadas, ilusórias, tento não enfrentar a realidade e aceitar que me transformei numa pessoa ridícula e incapaz, amarga e angustiada, cobarde e rancorosa, inarticulada e ilógica, cruel e injusta, uma pessoa que reconhece o fracasso da sua vida mas é incapaz de assumir a sua culpa, a sua responsabilidade. Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: com ele se entretém e , se julga intangível mas preciso que olhem, preciso que de uma maneira ou de outra tentem entender-me, quero voltar a fazer parte de mim, sinto que ainda estou a tempo , apenas não sei.... para onde...... |
quase só.. ou não?
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