ping pong ping pong

ocupar o cérebro para que ele não se lembre que tem coração.

Penso em todas as vezes que te menti







Answer In One of These Bottles | Caitlin Rose

(...)

Drank One
Drank Two
I'm drinking just for you
The only answer I have found is to drink more

There's an answer in one of these bottles
There must be something that they forgot to mention
There's an answer in one of these bottles
(I know)
So I'm gonna drink until I forget the question.


(...)



Penso em todas as vezes que te menti.

menti a dizer. que me era indiferente. a verdade sinto-a no escuro.

just a joint

 Vou fumar lentamente. Espero que as horas, minutos e segundos passem,assim pode ser que a dor  junto com o tempo --'

eu disse que brincava com o umbigo da terra

‎"Umbigo?
por ele ficaste gente
diferente
independente

a sós contigo
não te fixes no teu
esse é o perigo

procura outro que te seja abrigo
onde encostar o dedo
ou o ouvido

e onde caiba, amigo
ouve o que eu digo ...

um diamante
um beijo
um grão de trigo."

Ser livre é mais que ser independente,é encostar o ouvido, é servir de abrigo, partilhar um beijo ou um grão de trigo!

tás melhor?... vou mas é dormir

Sintomas: não come, não dorme, não fala, pensamentos paranóicos, ansiedade, erupções  cutâneas, perda de memória a curto prazo, graves dores de estômago, distúrbios intestinais. DOR de cabeça. Sem mais reacções.

Diagnóstico: Desgosto patológico, histórico familiar de loucura, insanidade, trauma de confiança


Lofepramina e Citalopram alternados depois da 
paciente ficar drogada com os efeitos colaterais e a
falta de melhorias óbvias. Sintomas de intermitên-
cia: tonturas e confusão. A paciente não pára de 
cair, desmaiar e de se atravessar à frente de carros.
Ideias delirantes - acredita que consegue voar.

Disposição: Zangada como a merda.
Afecto: Muito zangada.


Teorias da batata

Cheguei a casa, a minha mãe estava sozinha a ver a telenovela, estranhamente com o volume demasiado alto.
_ MÃE! baixa o som!
_Gosto de ouvir assim.


Quantas pessoas fazem o mesmo nas suas vidas? Deixam que a tv ocupe o espaço que devia ser do pensamento e do olhar interior. Tudo pelo medo que têm do silêncio e da solidão. O silêncio faz-nos pensar na nossa vida e, quando olhamos para o nosso estado de ser, facilmente entramos numa profunda solidão. É isso que todos tentamos esquecer. Não queremos sofrer, só que não percebemos que estamos a deitar fora tudo aquilo que somos verdadeiramente e a deixar-mo-nos viver numa grande ilusão. 
Estou com vontade de atirar a tv pela janela. ( mas depois iria arrepender-me, portanto vou eu sair)

O que o equinócio faz as pessoas

Dei por mim a divagar, aliás a discutir com o meu eu, a questionar-me. Nunca me sentava neste sofá, durante 6 anos sentei-me sempre no cadeirão, todas as 5ª feiras, à mesma hora. Até.... te trazer comigo. Comecei então a sentar-me neste sofá. Acho que já não tenho medo deste sofá. já não me importa ( muito) quem se poderá sentar ao meu lado. Durante 6 meses foste tu que te sentaste ao meu lado. Que bem que me soube. Gostei deveras. Hoje é a última vez que me sento neste sofá. Novo sofá virá, e as memórias ficam na história. Novas serão criadas, e as nossas serão desgastadas pelo tempo. É a última vez que me sento neste sofá. A última vez que desço estas escadas. E fechei a porta.

ahh acho que vai ficar para depois

"quer a salvadeira :D
1 de Setembro de 2010 às 19:45 através de Mobile Web: "


estou com uma teoria tão enorme, que acho que a escrevesse assim a quente daria bofega. Amanhã amanhã vou discursar acerca disto-

Quando se sente o cérebro a ser sugado pelo buraco do nariz

Ficar a falar, nem é falar porque as palavras saem desalmadamente sem qualquer conexão entre si, e a rir dos sons que fazemos, naquela felicidade que não deve ser explicada, que não tem explicação. Medir os pulsos, mãos, andar com os dedos pelos braços, pelas costas, omoplatas, ombros ( em tempos chamaram África e Oceania às manchas do meu ombro) , pela linha da cintura, fazer círculos. Ver formas. Sentir o vazio no cerebelo. É das coisas mais ridículas e fascinantes. E agora vou ali continuar com as minhas teorias, porque tive de escrever antes que me sumisse do pensamento.  

Linhas e linhavos

Há uma linha que divide o possível do impossível. Do que eu gosto e do que eu não gosto. Que separa o comum do extraordinário. Do passado e do futuro. Uma linha que distingue o que ontem era felicidade e hoje... hoje é bater com a cabeça nas paredes. Do que ontem era amor e hoje é história. Tenho a dizer que a minha linha está um tanto quanto... melhor, não tenho linha e isso está a dar-me a volta ao miolo. 

Fruit machine| 1st step I guess


You and me baby we ain't nothin' but mammals
So let's do it like they do on the Discovery Channel
Do it again now
You and me baby we ain't nothin' but mammals
So let's do it like they do on the Discovery Channel
Gettin' horny now

Vocês não sabem mas eu sei.

Agora sei como se sente o House 


sem Vicodin! ( e se eu não tivesse, CV para preencher  e entregar, relatórios a fazer... iria discorrer sobre esta matéria...)







Isn't it funny to see how memories changes?

ESTOU CHEIA DE FRASES DE MICROONDAS. --'  ou de ímanes de frigoríficos. 



Bolha de sabão


Tudo se ilumina de uma intensa irrealidade, como se agora este pobre, este único, este efémero instante do mundo, me tranquilizasse. Sinto-me humilde. Cheia de imaginação, plena de sensações. Um caleidoscópio de inovações. 

Não é sofrimento.

É uma tristeza miudinha.
Que mói p'ra caraças.

Deixaste mais do que uma marca de cigarro.

“ all the crazy shit I did last night, those will be the best memories (…) “  E foram.  E estou farta de pensar em ti. Estou cansada, não me sais do pensamento, estás em todo o lado, estás nas paredes e no mar. Parece que todos os recantos contam qualquer coisa do que um dia foi "nós".  O nó na garganta tende a não desatar, e irrito-me. Irrito-me por não saber de ti, por não saber o que raio se passou, por teres desistido, ou por te teres cansado. A culpa não foi minha. Tu é que és bipolar, nunca se sabe o que se pode esperar de ti, vais do 8 ao 80, um dia gostas outro dia odeias. E mesmo assim amoro-te. E esta foi a última coisa que escrevi a pensar em ti.  


PS: Detesto pessoas que escrevem sobre relações falhadas, sempre sobre o mesmo, e usam palavras gastas.