- Posso?
- (...silêncio)
- Que fazes aqui?
- Provavelmente o mesmo que tu
- E que faço eu aqui?
- Assistes a mais um por do sol.
- Que sentes ao vê-lo?
- Saudades…
- Saudades?
- Sim isso.
- Em que pensas, estás concentrada...
- Em muita coisa, mas acima de tudo não penso, não quero pensar mas sim sentir, sentir os últimos raios de sol, o vento, a areia. Quero sentir-me.
- Sentires te???
- Sim, sentir me.
- Há muito tempo que não sentes, porque o deixas te de fazer?
- Simples, deixei .
- És feliz?
- O que é a felicidade?
- Não sabes?
- Não…
- Porque não descobres?
-Descobrir?
- Porque não?
- Um dia destes quem sabe, mas quem és tu?
- Eu?
- Pois...
- Eu não sou ninguém, sou apenas um resto do passado, que já não tem nada para dar…
- Será que não?
- Boa pergunta, que te dei eu?
- Esperança
- Esperança?
- Sim, em algo que dizes existir e que eu quero descobrir.
- E pensas que sou capaz de ensinar mais coisas?
- Eu sinto que sim.
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