Mente perigosa, a mente que revive tudo, em sonhos
Chegámos da praia. Deitadas no chão do meu quarto, de pernas para o ar, a ouvir Dido. Foste para o duche, continuei deitada.
Um barulho. Um ruído. Um carro a chegar. Espreitei. Pânico. Aperto. Petrificação. Irrompi pelo wc para te contar.Para te avisar. Arranjámo-nos. Estávamos a pentear-nos no WC, quando aqueles olhos. Muito insistiram os meus pais para eles jantarem lá. Graças a Deus que rejeitaram a oferta. Durante o jantar, mal tocávamos nos pratos, lá nos obrigávamos a comer qualquer coisita. Levantei-me, coloquei o prato na bancada. Esperei que fizesses o mesmo, uma vez que já havíamos acordado, não façlar. Mas tu falas.te.
Choro. Abraços. Saímos imediatamente e fomos ao bar local. Estavamos queimadas da praia, tinhas o top azul das riscas e eu o laranja. Incrível como me recordo dos pormenores. Mas não me lembro de tar com ninguém no bar. A minha prima ligou-me para o tlm. Ficámos largos minutos sentadas na berma do passeio a falar com ela. Voltámos para casa. Não consigo recordar mais nada, apenas o cheiro a mel que inundou a noite ( os lenços de papel eram de mel). Nunca mais chorei tanto.
Passei a noite em lágrimas.
Obrigada
Um comentário:
Lembro-me dessa noite como se tivesse sido ontem... Mas hoje acordei sem as olheiras que me esperavam no dia seguinte...
Mete é uma coisa nessa linda cabecinha.. NUNCA me terás que agradecer..NUNCA! Porque eu nunca me perdoaria se não o tivesse feito...
Libertei-te a ti e a mim...
Obrigado é a ti, por teres confiado em mim*
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