Tu enlouqueces-me maravilhas-me, atrapalhas-me apaixonas-me cegas-me confundes-me. Tu inspiras-me. Tu vendes-te ao primeiro aceno. Não tens rosto e é sem hora marcada que mais gostas de aparecer. Conheço-te tão bem, passas-te tantas vezes na minha rua até que bateste á porta. Não me recordo onde fomos apresentadas, tão pouco quando, mas é contigo que privo os minutos das horas da minha angústia. Tu afastas e crias o nevoeiro no lago que sou, sou um lago que precisa de filtro e tu.... possibilitas a minha existência inexistente. Quando tu estás ausente fico assim, sem graça. |
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