Desde a arrumação do caos
À confusão da harmonia.
António Gedeão, Movimento Perpétuo
Ser autista
As coisas só existem se eu quiser que elas existam. se eu as desconhecer não têm importância. A voz na minha cabeça faz com que eu seja única, nada existe para lá de mim, da minha envolvência. Ser autista do mundo. Todos o somos. E eu sou quem comanda o mundo.
plim plim cai chuva na praia
Quando os tons de amarelo e azul se fundem numa palete de cores, nasce o verde.
estado de ser . Existência vivida ou sonhada.
Só existem as coisas que eu quero que existam. Se eu as pensar elas existem. Se eu as desconhecer, não têm importância. A voz na minha cabeça faz com que eu seja única, nada existe para lá de mim, da minha envolvência. Somos autistas do mundo. E eu sou quem comanda o Mundo.
Isto é dias de praia
"Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gosal-o tanto,
E me deito ao comprido na herva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz."
A marca que deixaste
Lavei o meu equipamento para tirar o teu cheiro. E mesmo assim, tinha "bolinhas" ( não me lembro do nome que se dá ao pedaço de tecido que forma uma bolinha) do teu lençol na minha roupa. É o que eu digo deixaste mais que uma marca de cigarro. Que teima em não sair.
Dúvidas existenciais da existência de existir.
Se as vozes na minha cabeça me vencerem é porque me transcendem? Na minha mente a correria para as palavras, é como os cavalos nas boxes, resfolgando de vontade, e depois, com o som seco do tiro amplificado, ali vão eles, os cascos na areia, a multidão a seguir com fúria o potencial vencedor... que se deixa vencer.
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