terror desassossego receio temor pavor horror pânico aflição alarme descontrolo
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Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.




Espero, Sophia de Mello Breyner
Mente perigosa, a mente que revive tudo, em sonhos
Chegámos da praia. Deitadas no chão do meu quarto, de pernas para o ar, a ouvir Dido. Foste para o duche, continuei deitada.
Um barulho. Um ruído. Um carro a chegar. Espreitei. Pânico. Aperto. Petrificação. Irrompi pelo wc para te contar.Para te avisar. Arranjámo-nos. Estávamos a pentear-nos no WC, quando aqueles olhos. Muito insistiram os meus pais para eles jantarem lá. Graças a Deus que rejeitaram a oferta. Durante o jantar, mal tocávamos nos pratos, lá nos obrigávamos a comer qualquer coisita. Levantei-me, coloquei o prato na bancada. Esperei que fizesses o mesmo, uma vez que já havíamos acordado, não façlar. Mas tu falas.te.
Choro. Abraços. Saímos imediatamente e fomos ao bar local. Estavamos queimadas da praia, tinhas o top azul das riscas e eu o laranja. Incrível como me recordo dos pormenores. Mas não me lembro de tar com ninguém no bar. A minha prima ligou-me para o tlm. Ficámos largos minutos sentadas na berma do passeio a falar com ela. Voltámos para casa. Não consigo recordar mais nada, apenas o cheiro a mel que inundou a noite ( os lenços de papel eram de mel). Nunca mais chorei tanto.
Passei a noite em lágrimas.
Obrigada